ACESSO RESTRITO

O corpo pertence a quem mora nele - esta foi a metáfora que norteou todo este trabalho que nasceu depois das inúmeras denúncias de abusos e estupros na cidade de Goiânia, que vieram à tona no mês de novembro de 2017, principalmente pelas redes sociais, deixando evidente a revolta e a angústia de tantas vítimas do machismo e da conduta falocêntrica.

Uma resposta, esta foi a intenção da proposta de ensaio denominada ACESSO RESTRITO.

Alejandro Zenha reuniu voluntárias para serem ouvidas através de seus corpos e de seus relatos pessoais: 21 mulheres se despiram para as lentes do fotógrafo, “vestidas” apenas com fitas de sinalização - a nudez aqui é território e é território privado, restrito, acessado apenas com o devido consentimento e por um caminho pavimentado pela sororidade.


"Os conteúdos dos depoimentos é de responsabilidade total das voluntárias"